Deixaram de cair em abundância as folhas deste Outono.
Copiosamente a chuva vem solta lá do alto e pradacento céu.
Dizem agora que estamos em alerta amarelo, pois o frio é bruto e sem dó.
Pela manhã, o sol está desperto e o dia claro e mais longo, porém gélido.
Aqui no covil da serra, a ribeira é o fundo melódico dos corvos barulhentos...
Os tons da serra, prós lados do Ameal, tem os seus tons habituais de urze
adivinhando que o tempo quaresmal que se aproxima...
Na vila, as ruas desertas, trazem-nos saudades de Agosto.
Mas quem nos dera a Primavera!