quinta-feira, 7 de junho de 2007

SONETO II


BAILAREI, NO FIRME PAVIMENTO DO MEU EGO
JAMAIS IÇAREI BANDEIRA ALGUMA
A ESTE MUNDO TÃO TROPÊGO E CEGO
QUE EM MEU REDOR SÓ CRIA BRUMA.

DELÍRIO, DO CREDO EM QUAL ME APEGO
SINTO FRÁGIL BARCO, EM BRAVA ESPUMA
A RAZÃO É MINHA E NÃO A NEGO
QUEBRO QUIMERAS UMA A UMA.


É MEU ESTANDARTE, A VERDE ESPERANÇA
NO DOCE OLHAR DE UMA CRIANÇA
QUE MEIGAMENTE SE MOSTRA ALTIVO

AINDA MAIS, FICA EM LEMBRANÇA
QUE MIRANDO ESSA CRIANÇA
GRITO BEM ALTO: AINDA VIVO!






ESAM/lISBOA/1985

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